quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

a invenção da memória

escrevo para inventar uma memória. escrevo par encontrar quem já perdi. escrevo para amenizar a saudade. escrevo para desenhar uma história possível. cada letra que vai se juntando a outra, e mais outra, e outra... e outra. a palavra. o encantamento pelo papel em branco – muitos papeis espalhados pela casa, pela bolsa, pelo carro. e como ensinar alguém a escrever? como transmitir a palavra? esses dias escutei e pensei: escrever é se arriscar, é uma perda contínua e a busca insistente – é caminho, o tal do mapa que nos orienta e desorienta. uma rua e mais. o que alcanço e o que me escapa. o passeio pelo trapézio sem rede... coragem, pé no chão e desejo.




cláudia itaborahy, 19 de julho de 2013.

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