escrevo para inventar uma
memória. escrevo par encontrar quem já perdi. escrevo para amenizar a saudade.
escrevo para desenhar uma história possível. cada letra que vai se juntando a
outra, e mais outra, e outra... e outra. a palavra. o encantamento pelo papel
em branco – muitos papeis espalhados pela casa, pela bolsa, pelo carro. e como
ensinar alguém a escrever? como transmitir a palavra? esses dias escutei e
pensei: escrever é se arriscar, é uma perda contínua e a busca insistente – é
caminho, o tal do mapa que nos orienta e desorienta. uma rua e mais. o que
alcanço e o que me escapa. o passeio pelo trapézio sem rede... coragem, pé no
chão e desejo.
cláudia itaborahy, 19 de julho de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário